A produção da molécula que combate o câncer, a partir do veneno da aranha-caranguejeira, é de baixo custo. – Foto: Danny Steavens S
Pesquisadores brasileiros avançaram no estudo que mostra que o veneno da aranha-caranguejeira tem potencial para combater o câncer. O aracnídeo é facilmente encontrado no litoral de São Paulo.
A espécie já vinha sendo investigada pelo Instituto Butantan e a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, que se uniram para trabalhar em um único estudo.
A molécula extraída do veneno da caranguejeira Vitalius wacketi, em testes in vitro, foi capaz de combater e matar células cancerígenas da leucemia. O grande diferencial está na ação do composto, que destrói as células sem causar reação inflamatória.
Comercial
Trabalho em equipe
A sociedade mantenedora do Hospital Albert Einstein e o Instituto Butantan se uniram para potencializar ainda mais a pesquisa, mostrada no início do ano aqui no Só Notícia Boa.
A equipe do Butantan sintetizou a substância para obter a molécula de poliamina, um tipo de toxina muito abundante no veneno. Depois, o produto era enviado para outro grupo no laboratório do Einstein.
Lá, contaminações eram removidas e o efeito era potencializado. Assim, a purificação da molécula era finalizada graças a uma técnica desenvolvida pelo bioquímico e professor, Thomaz Rocha e Silva.
Fonte: Veneno de aranha-caranguejeira é eficaz contra o câncer, avança estudo brasileiro | Só Notícia Boa